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Câncer de Mama, clínicas garantem atendimento de excelência


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O Diário Semanal deste sábado (13/09), pelas ondas da AM 850 khz, debateu sobre o câncer de mama. Mais um programa de rádio que considero importante o tema, já havia pensado em fazê-lo em outras ocasiões. Por conta do tema, da questão da saúde feminina e saber que muita gente ainda se descuida, justamente, por não estar bem informado e, quando descobre um nódulo, às vezes, a situação já está um pouco complicada.

O programa Diário Semanal teve uma missão, juntos com meus amigos especialistas, de aprofundar sobre o diagnóstico e o tratamento do Câncer de Mama. Eu Adriana Araújo, apresento este programa e, eu sei que vocês vão gostar.

Vamos apresentar um pouco sobre os nossos convidados muito especiais.

O Dr. Rodolfo Amoury Júnior, é marabaense, fez especialização em Cirurgia Geral pela Faculdade de Medicina de Jundiaí, SP, fez especialização em Cirurgia Oncológica pelo Hospital do Câncer de São Paulo A. C. Camargo. É um médico que tem paixão por Marabá e região e optou por desempenhar suas funções refinadas na medicina por aqui e realiza-se pessoalmente por contribuir com a cidade em que nasceu. Poderia ter escolhido outra cidade maior, uma capital ou um centro mais avançado, mais, veio para nossa cidade dar a sua contribuição. Atua no serviço público e na CLÍNICA ONCORADIUM (Edifício Amazon Center) em Marabá e nas unidades de Imperatriz (MA) e Parauapebas (PA).

O Dr. Francisco de Assis Alves é ginecologista e obstetra, atua na CLÍNICA POTIGUAR. Já contribuiu de forma muito marcante o Diário Semanal com o seu conhecimento e experiência. É gratificante saber o quanto o Dr. Francisco é respeitado e admirado por todos, principalmente pelo trabalho e pela confiança de seus pacientes. Posso dizer para vocês que acompanham o Diário Semanal que o Dr. Francisco é o meu médico e é uma pessoa que tem muito a dizer com o seu temperamento calmo e equilibrado.

Adriana Araújo: Em maio de 2013, a atriz norte-americana Angelina Jolie, fez algo que chamou a atenção do mundo, ela realizou uma dupla mastectomia. Ah! Você não sabe o que é isso? Vamos tratar deste assunto e sobre o câncer de mama.

O câncer de mama é o segundo tipo de tumor maligno mais frequente em todo o mundo. Ele pode atingir pessoas do sexo feminino e masculino, acima dos 35 anos de idade. Mas, as maiores vítimas são mesmo as mulheres. Este câncer pode surgir em decorrência de vários fatores. A causa pode estar em uma célula tronco defeituosa. Existem outros fatores, como por exemplo: a obesidade, o sedentarismo e a ingestão de bebidas alcoólicas.

Mulheres que menstruaram muito jovens, as que tiveram a menopausa tardia, que não engravidaram ou as que tiveram filhos em idade avançada, também têm mais chances de desenvolver o câncer nos seios.

Quando a mulher fica exposta ao hormônio feminino por muito tempo as células cancerígenas se alimentam dos hormônios, como o estrogênio.

As mulheres conseguem fazer o autoexame para a detecção ou não do nódulo. Este é o primeiro passo que todas as mulheres podem fazer.

Se a descoberta de um nódulo é preocupante, tornam-se necessários os exames para rastreamento do tumor. Após detectado a existência do tumor, vem o tratamento especializado que pode ser feito em Marabá.

Peço a Deus que possamos convencer às mulheres que nos escutam a fazerem os exames necessários e salvar muitas vidas. Vocês que nos escutam, devem saber, morrem 13 mil mulheres por ano no Brasil, vítimas do câncer de mama. Agora vocês não podem mais se descuidarem. Certo?

Adriana Araújo: Primeiro vamos conhecer melhor o que faz um médico mastologista. E o que é mastectomia?

Dr. Rodolfo Amoury: A mastologia é a especialidade médica que se dedica ao estudo das glândulas mamárias. Ele previne, diagnostica e trata as doenças das mamas. A mastectomia é uma cirurgia de remoção da mama. A mastectomia pode envolver a remoção de uma ou das duas mamas. Em alguns casos por ocorrer a remoção do tecido e do mamilo. A remoção de mama é uma fase em que o tumor já está avançada.

Sobre a Angelina Jolie, foi importante a divulgação do caso dela para a medicina. Ela acabou dando ênfase ao tratamento do câncer de mama. Ela fez uma exposição do seu caso pessoal para todo o mundo. No caso da Angelina ela fez a remoção do tecido das mamas e a reconstrução normal, um procedimento cirúrgico que levou em consideração ao histórico familiar, que apontava em 87% o risco de desenvolver a doença, ou seja, a genética da atriz já evidenciava o risco, principalmente pelo fato dela ter o caso de sua mãe que faleceu por conta do câncer de mama. Este foi o tratamento que a atriz se submeteu, indicado apenas para casos de alto risco, quando a mulher possui histórico familiar. Nestes casos, existe 40 e 80% de risco de a mulher desenvolver a doença ao longo da vida. Ela fez, seguramente, a cirurgia como prevenção com a retirada do tecido mamário.

Adriana Araújo: Agora, o que faz um médico oncologista?

Dr. Rodolfo Amoury: A oncologia é uma especialidade médica que estuda os tumores malignos e a forma de como essas doenças desenvolvem-se no organismo humano, é o profissional da medicina que trata todos os tipos de câncer visando a cura do paciente.

Para cada tipo de câncer há um tratamento adequado. Na oncologia atual é de suma importância o tratamento multidisciplinar, envolvendo médicos e outros profissionais, devido à enorme complexidade da doença e suas diferentes abordagens terapêuticas.

O tratamento oncológico é sempre individualizado, sendo importante observar as necessidades e possibilidades terapêuticas de cada paciente. Pode ter intenção curativa ou paliativa, buscando-se o alívio dos sintomas objetivando uma melhora da sobrevida e da qualidade de vida.

O cirurgião oncológico é o médico especializado no tratamento com intervenção cirúrgica. O rádio-oncologista é o médico clínico especializado no tratamento utilizando radiações ionizantes, ou seja, a radioterapia. O oncologista clínico é o médico clínico especializado no tratamento através da prescrição de quimioterapia, hormonioterapia e imunoterapia. A única etapa que não é efetuada em Marabá é a radioterapia, para as demais, eu tenho uma clínica a ONCORADIUM especializada e na cidade temos outros médicos oncologistas de grande competência.

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Adriana Araújo: A psicologia é parte importante no tratamento do câncer de mama, fale-nos um pouco sobre o atendimento psicológico às mulheres diagnosticadas e àquelas em tratamento.

Dr. Francisco de Assis: O médico ginecologista é considerado o médico das mulheres, por entender e tratar melhor dos problemas de saúde e, sob a atuação deste profissional, decorre muita confiança, principalmente quando o médico adota uma postura de sinceridade. Ter confiança no médico que vai tratar um tumor maligno, é a mesma coisa, precisa ter confiança.

Uma mulher que queira prevenir o câncer de mama deve, antes de mais nada, ter um médico (ginecologista, mastologista) com o qual possa discutir sobre esta predisposição. O médico vai propor estratégias diferentes de prevenção e é comum os médicos oncologistas e ginecologistas buscarem a melhor forma para o tratamento.

Quanto ao estado emocional, sem dúvida é importante o apoio psicológico, a confiança no tratamento e estar em condições para o que virá.

Dr. Rodolfo Amoury: Ainda existe o estado emocional do terror. Eu lembro do caso da apresentadora Hebe Camargo que fazia tratamento contra um câncer. Naquela ocasião vi na imprensa a declaração: "Está tudo bem com Hebe Camargo". O tratamento de câncer merece cuidados especiais, num prazo de dois anos ele pode voltar. Somente após cinco anos pode-se tranquilizar e até dizer que foi curado.

Não podemos estar olhando a coisa pelos extremos, de está muito mal ou, de se estar curado sem não se respeitar o tempo e de se fazer os retornos médicos de avaliação.

Quanto a descoberta de um câncer, esse diagnóstico e o tratamento que virá acarretam uma instabilidade emocional muito grande para algumas pessoas, para estes casos é fundamental a atuação do psicólogo para dar suporte à paciente e a seus familiares.

O atendimento psicológico pode reduzir a ansiedade, a depressão e de sintomas adversos associados ao câncer.

Adriana Araújo: O autoexame vem, desde muito tempo, ajudando na detecção de nódulos nos seios. Eu sei que sobre isto muitas mulheres já estão conscientes, no entanto, sempre é bom comentar sobre o assunto. Como é realizado o autoexame e a partir de que idade ele é recomendado?

Dr. Rodolfo Amoury: O caso do autoexame tem dado certo. Mas, as pessoas precisam saber o que devem procurar. No meu consultório há uma mama apropriada para o treinamento do processo de apalpação. As mulheres vão saber o que é um seio com caroço e sem o caroço pela demonstração. Isto vai fazer muita diferença para o autoexame.

Tenho pacientes que, precocemente nos procuram para exames. Pessoas com idades de 20, 25 anos necessariamente não precisariam de um exame clínico, uma mamografia, uma ultrassonografia. Mas, há casos de históricos familiares que podem recomendar a mamografia. Normalmente, recomenda-se que seja feito a partir dos 35 anos. Antes disso, devido o processo de desenvolvimento mamário, com o tecido dos seios sendo branco e um possível caroço, da mesma cor, torna-se desnecessário porque não vai se descobrir nada.

Adriana Araújo: Em quais casos as mulheres devem procurar a realização da mamografia para avaliação de possível lesão? E após a mamografia, o que os médicos podem fazer para identificar o possível caso de câncer?

Dr. Rodolfo Amoury: A mamografia é a radiografia das mamas, um exame que utiliza radiação para revelar possíveis alterações no órgão e que exige a compressão suportável das mamas para uma melhor detecção de nódulos e possíveis tumores. Muitas mulheres reclamam de dores por pressionamento dos seios, isto pode ocorrer, mas, normalmente um bom profissional consegue fazê-lo sem muito sofrimento para as mulheres.

A recomendação para mulheres com risco elevado de câncer de mama, em decorrência de histórico familiar de câncer na mama em parente de primeiro grau (mãe, irmã e/ou filha) antes dos 50 anos, deve se iniciar aos 35 anos, com exame clínico e mamografias anuais.

As mulheres a partir dos 50 e até os 69 anos devem fazer o exame a cada dois anos, no mínimo.

Feita a radiografia dos seios (a mamografia), o médico deverá solicitar a coleta do material para fazer a biópsia.

Adriana Araújo: A partir de que idade e sob qual motivo as mulheres devem visitar o mastologista? Esta visita, a partir de então, deve ser anual?

Dr. Rodolfo Amoury: Segundo o INCA, o índice de incidência de câncer, de todos os tipos, é de cerca de 576 mil novos casos por ano no Brasil. São cerca de 1.000 casos para cada 550 mil habitantes, considerando a proporção, temos cerca de 500 novos casos de câncer por ano em Marabá. É muita coisa.

De acordo com o histórico familiar, como já apontado, a partir dos 35 anos recomenda-se a mamografia, antes disso, pode-se fazer a ultrassonografia.

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Adriana Araújo: A informação ainda é primordial para melhorar os índices de cura. Por falta de informação muitas vidas são perdidas. Será que população sabe que a mastologia é a especialidade médica que cuida da saúde da mama? Será que as mulheres sabem aonde encontrar médicos para exames e tratamento em Marabá?

Dr. Rodolfo Amoury: Temos recomendado a instalação no Hospital Municipal de Marabá de uma unidade de Mastologia e Oncologia por considerar importante estes serviços médicos.

Eu agradeço a oportunidade deste programa, peço-lhes desculpas por não ter vindo antes, por conta de muitos compromissos e de trabalho. Este programa é um canal importante para divulgar maiores informações sobre este tipo de câncer. Acredito que deva voltar outras vezes para falar de outros tipos de tumores malignos.

Eu presto atendimento no CRISMU, na Folha 33, na Clínica Oncoradium no Edifício Amazon Center. Enfim, estamos a disposição. Enfim, deve-se trabalhar com a divulgação sobre este problema que tira a vida de 13.000 mulheres por ano em nosso país.

Adriana Araújo: Nos tempos atuais a saúde pública vem perdendo credibilidade. Em muitas áreas da saúde faltam profissionais, falta uma simples maca, leitos, equipamentos e etc. Uma consulta já é uma dificuldade e a realização dos exames uma maratona. Na oncologia, para àquelas mulheres que precisam de tratamento, gostaria de saber se o tratamento oferecido pelo serviço público de saúde à população? Os serviços médicos de mastologia e oncologia em Marabá conseguem cobrir todo o tratamento?

Dr. Francisco de Assis: Quanto maior o nível de cobrança da população, maior será os serviços prestados e oferecidos pelos gestores. Nós temos o interesse de ampliar ainda mais esta cobertura, seja no serviço público, nos hospitais municipais e etc. A Clínica Potiguar tem investido muito na saúde, muitas especialidades já estão disponíveis e atendem à todos.

Eu também presto atendimento no sistema público de saúde com muita dedicação.

Dr. Rodolfo Amoury: Encaminhamos um projeto para a instalação de uma unidade de oncologia no Hospital Municipal, está em estudos e, se implantada, vai atender pelo Sistema do SUS e oferecer melhores serviços de saúde.

A única parte do tratamento oncológica que não é realizada em Marabá é a Radioterapia, todos as demais já atendemos. Temos acompanhado os casos de pessoas da cidade com problemas de câncer e monitorado todo o tratamento.

Considerações finais - Encerramento

A medicina é algo fantástico, curar enfermidades de toda natureza, salvar vidas, é um poder, é uma capacidade super humana, um dom divino de cuidar da saúde do coletivo. A nossa cidade de Marabá, que é uma cidade entroncamento é servida com serviços de saúde avançados no tratamento e diagnóstico do câncer de mama. Para quem tem filhos, esposa e parentes é importante saber que a ação preventiva de procurar um ginecologista que é o médico especialista da saúde da mulher, de procurar um mastologista, médico especialista em saúde da mama, já encontram suporte em Marabá à altura dos grandes centros.

Ninguém deseja fazer cirurgia ou encontrar um caroço no seio. Mas, se surgir? O que fazer? A quem procurar? Agora sabemos, fomos informados por gente competente, o Dr. Francisco e o Dr. Rodolfo. Sabemos da existência da Clínica Potiguar, da Clínica Oncoradium e dos atendimentos oferecidos à saúde da mulher no CRISMU, na Folha 33.

Precisamos ter calma, não ficarmos aterrorizados quando ouvirmos falar sobre o câncer, já temos mais informações sobre como é diagnosticado e como é tratado. Esta é uma excelente notícia, sabermos da existência das clínicas e dos médicos com especialização à nossa disposição, isso é muito positivo.

O programa de hoje foi produzido para responder estas dúvidas, agora vamos procurar os médicos, procurar às clínicas e os serviços de saúde, fazer a nossa parte.

Agora me veio a lembrança das imagens de câncer de mama que encontrei no Google, vários casos e vários estágios diferentes, jamais havia imaginado que fosse assim. Não foi legal ver as imagens. Legal é que tudo vai depender de nossa atitude da nossa ida ao médico. Certo?

Acredito que o programa de hoje alcançou aos objetivos propostos de esclarecimentos, de prestar mais um serviço de utilidade pública. Foi um bom programa. Meus agradecimentos à todos os ouvintes, aos participantes e um forte abraço à todos.


 
 
 

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Eduarda Araújo
Blogueira
Eduarda Araújo

Pós graduada em Gestão de Pessoas, atualmente Analista de Recursos de Infração e Blogueira. Executa trabalhos sociais de dança e teatro em instituições religiosas 

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