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Alistamento Militar - fique por dentro


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Adriana Araújo: Estamos começando o Programa Diário Semanal. Mandamos um bom dia aos meus ouvintes, principalmente os colonos da Zona Rural e os jovens que estão ligados na Rádio Itacaiúnas.

Vamos falar sobre o ingresso dos jovens no Serviço Militar. Já contamos com a presença de nossos convidados especiais: o General Anísio David Júnior Comandante da 23ª Brigada da Infantaria de Selva, o Major Igomar Augusto da Silva Oficial de Comunicação Social, do 2º Tenente Marcelo Mello de Menezes Delegado da 5ª Delegacia do Serviço Militar, o Dr. Odilon Vieira Advogado, do Capitão Francisco de Assis Alves médico muito competente do Hospital de Guarnição de Marabá, do 2º Tenente Neri Adelar Hoch Assistente do Comandante e do Bispo Nilson França da Igreja Mundial do Poder de Deus.

Sem Deus não somos nada e, neste momento vamos nos alimentar da palavra de Deus com o Bispo da Igreja Mundial.

Bispo Nilson França: Bom dia Adriana e bom dia aos ouvintes. É um prazer imenso estar aqui mais uma vez. Eu tenho certeza que no decorrer deste programa muitas pessoas serão abençoadas e receberão coisas boas, paz, segurança e saúde.

Chamo a atenção de todos para a palavra que está na Bíblia, no livro de Salmos, o Salmo 128:

O Senhor abençoe o seu lar

Feliz quem teme o SENHOR e segue seus caminhos. Viverás do trabalho de tuas mãos, viverás e serás feliz e satisfeito. Tua esposa será como uma vinha fecunda no interior de tua casa; teus filhos, como brotos de oliveira ao redor de tua mesa. Assim será abençoado o homem que teme o SENHOR. De Sião o SENHOR te abençoe! Possas ver Jerusalém feliz todos os dias de tua vida. E veja os filhos de teus filhos. Paz sobre Israel!

O texto nos chama atenção para as bênçãos nos lares, da paz, da felicidade e do amor. O homem que teme e serve receberá a paz, a alegria e a felicidade. A família é sem dúvida uma preocupação, o desejo é que a mesma, segundo os preceitos do Salmos, segundo a vontade Divina, daquele que sacrificou sua Vida pela nossa, seja abençoada por todos os dias.

Sem dúvida amiga Adriana, Jesus é a solução para os nossos problemas.

Amém.

Adriana Araújo: Vamos para um texto para reflexão de todos.

Honestidade

Quando alguém nos pergunta se somos honestos, em principio ficamos indignados, só de pensar que alguém duvide de que o somos.

No entanto, é importante que reflitamos um tanto mais a respeito da honestidade. Grande parte de nós nos dizemos honestos, mas será que verdadeiramente o somos? Quando limpamos o jardim, por exemplo, nunca jogamos a sujeira no quintal do vizinho?

Saindo de um emprego, damos entrada no seguro desemprego, e logo, estamos empregados novamente. Comunicamos ao órgão competente que não necessitamos mais receber o seguro ou pedimos ao novo patrão que espere alguns meses para fazer o registro na carteira para que possamos receber em dobro?

Se estamos dirigindo um veículo, e, sem querer raspamos num outro que está estacionado, cujo dono não está por perto. Qual é nossa atitude? Damos no pé, ou deixamos um bilhete com o telefone para posterior contato?

Enfrentamos com honestidade a longa fila dos bancos, teatros, repartições, etc., ou sempre ficamos procurando um conhecido ou um jeito qualquer de passar à frente dos que chegaram antes de nós?

Se vamos a um espetáculo qualquer, costumamos marcar os lugares com bolsas, carteiras, ou outros objetos, para que nossos amigos que cheguem em cima da hora possam ocupar os melhores lugares, em detrimento dos que se esforçam e chegam cedo?

Se em época de eleições necessitamos pintar a casa, colocar vidros nas janelas, ou temos outra necessidade qualquer, procuramos um candidato para oferecer o nosso voto em troca de tais benefícios ou esperamos até que as possamos efetuar com nossos próprios recursos?

Tendo urgência no despacho de um processo em determinado órgão, esperamos o trâmite natural ou tentamos um jeitinho de ludibriar os que não têm condições de dar o conhecido jeitinho?

Se trabalhamos no setor de compras de uma empresa, procuramos realmente os melhores preços e condições de pagamento, pensando exclusivamente no melhor para a nossa empresa, ou compramos onde nos oferecem mais vantagens pessoais?

Ouvimos várias vezes o jargão popular afirmar que “TODO HOMEM TEM UM PREÇO”. No entanto para a honestidade não há preço, não há barganha, não há corrupção, nem corruptores.

A dignidade de um ser humano honesto não tem preço, pois seu valor é inestimável. Dessa forma, poderíamos alterar o jargão popular e dizer: TODO HOMEM DESONESTO TEM UM PREÇO, PORQUE A DIGNIDADE JAMAIS SE CORROMPE.

Se ainda não conquistamos a virtude da honestidade como deve ser, lutemos por conquistá-la, a fim de podermos olhar no espelho e não nos envergonharmos da figura ali refletida. Olhar nos próprios olhos e nada ter que censurar.

PENSAMENTO: Ser honesto é agir de conformidade com as leis divinas. E não tentar ludibriar a própria consciência, porque mais cedo ou mais tarde ela nos apresentará a conta dos nossos equívocos.

Se o honesto hoje ainda é uma raridade, nós podemos inverter esse quadro, engrossando as fileiras dos que são verdadeiramente honestos, pois agindo assim, de nada teremos que nos arrepender.

Adriana Araújo: No programa de hoje estamos diante de pessoas muito disciplinadas e corretas. Em nossa sociedade convivemos com pessoas desrespeitosas, sem valores, indisciplinadas.

Às vezes vemos pessoas da zona rural serem mal atendidos em um posto de saúde, por conta da sua condição simples. Está faltando honestidade e amor ao próximo. Precisamos colocar em nossa mente que podemos ser diferentes e sermos exemplos, inclusive, para os nossos filhos.

Quando nós morrermos, todos iremos para debaixo da terra. Muitos serão chamados e poucos os escolhidos. Cabe a você fazer a sua trajetória aqui na terra com mais dignidade, eduque os seus filhos a respeitar os mais velhos, a respeitar as pessoas, amar ao próximo. A vida é tão curta e o que levamos? O que a gente vai botar no caixão quando chegar o nosso dia? Nada. Então, vamos parar com o “jeitinho brasileiro”. Vamos começar o nosso programa, bom dia General Anísio David!

General Anísio David Junior: Bom dia Adriana, bom aos componentes desta mesa, bom dia aos ouvintes deste programa tão importante que leva mensagens interessantes pra uma região muito grande e é a Adriana que tem esse papel relevante de levar a notícia de maneira imparcial. É importante estarmos aqui hoje, já ouvimos uma palavra bonita de reflexão, um aconselhamento divino que é sempre importante. Estamos com colegas como o Dr. Odilon e, acredito que vai ser uma manhã muito gostosa.

Major Igomar: Bom dia Adriana, bom dia ouvintes. É uma satisfação estar no seu programa. Você deixou uma pergunta: o que levamos no caixão. Eu usei essa frase quando estive no Haiti. O que nós levamos é o nome. E esse nome é construído. Enfim, desejo uma feliz manhã para todos.

Segundo Tenente Marcelo Mello: Eu sou o Delegado do Serviço Militar. Sou o Tenente Mello, responsável pela coordenação e fiscalização de 18 juntas de Serviço Militar no Sul do Pará. Agradeço o convite para sobre o Serviço Militar que é de suma importância, algo que realmente precisa ser falado mais. É um grande privilégio estar.

Capitão Alves: Eu costumo dizer que, enquanto estiver em Marabá eu não vou tomar antidepressivo, porque a Adriana sempre levanta a minha moral. Hoje é um dia feliz pra mim. Inusitado até. Eu não havia imaginado estar em uma mesa como agora, como Capitão. Inusitado e muito feliz porque o Exército foi na minha vida como se fosse um pai. Sou filho de agricultores e o Exército foi o meu primeiro emprego, primeiro acesso de vida social, quando incorporei como recruta em 1989 no Batalhão de Engenharia e Construção e, a partir de então, construí a minha carreira de sucesso que não foi construída sozinha. Tem a questão do mérito, de estudar muito, mas, o Exército me deu muito apoio, o tempo inteiro. Eu fui recruta depois soldado, cabo, sargento. Depois me formei como médico. Isto tudo me deixa muito feliz.

Dr. Odilon Vieira: Bom dia Adriana, bom dia ouvintes. Cumprimento os integrantes da mesa na pessoa do nosso General David, Comandante da 23ª Brigada. O tema de hoje é de muita importância, tratará sobre o Serviço Militar, a construção da nossa reserva mobilizada e, temos muitos especialistas e espero dar a minha contribuição, meu exemplo de vida. O Exército pode passar 100 anos sem a guerra, mas, não pode estar um minuto sem estar preparado para o enfrentamento, para a defesa do solo pátrio. Agradeço pelo convite.

Adriana Araújo: Vamos ao tema Serviço Militar e vamos ao texto introdutório. Desde o Descobrimento do Brasil, com o estabelecimento das Capitânias Hereditárias, buscavam-se meios de defesa do território contra os inimigos estrangeiros e índios rebeldes e, naquele tempo eram criadas as primeiras milícias, formadas por colonos e índios.

Uma necessidade maior de força militar surgiu no início da Primeira Guerra Mundial, apesar de neutro, o Brasil enfrentava uma situação social e econômica complicada. A sua economia era fundamentada na exportação de apenas um produto agrícola, o café. Como este não era essencial, suas exportações e as rendas alfandegárias, a principal fonte de recursos do governo diminuiu com o conflito. Isto se acentuou mais com o bloqueio alemão e, depois, com a proibição à importação de café feita pela Inglaterra em 1917, que passou a considerar o espaço de carga nos navios necessário para produtos mais vitais.

Ainda neste período, as relações entre Brasil e o Império Alemão foram abaladas pela decisão alemã de autorizar seus submarinos a afundar qualquer navio que entrasse nas zonas de bloqueio. E foi o que aconteceu com o vapor Paraná que transportava café, causando a morte de três brasileiros. E outras embarcações foram atacadas em seguida.

Quando a notícia do afundamento do vapor Paraná chegou ao Brasil eclodiram diversas manifestações populares nas capitais, organizadas com milhares de pessoas. Eram inicialmente pacíficas, porém, passaram a atacar estabelecimentos comerciais de propriedades de alemães ou descendentes. Este episódio reforçou ainda mais a necessidade de formação militar para brasileiros, principalmente como força de paz.

Embora, tenha se tornado obrigatório através de lei, em janeiro de 1906, durante o governo de Afonso Pena, quando o marechal Hermes da Fonseca era ministro da Guerra, porém, o Serviço Militar obrigatório só foi efetivamente implantado com a entrada do Brasil na Primeira Guerra Mundial.

Coube ao poeta Olavo Bilac, nos de 1915 e 16, desencadear notável campanha, pregando a necessidade do Serviço Militar, como preito de amor à Pátria e o Quartel, como Escola de Civismo, cabendo ao poeta, justa e merecida homenagem, sendo escolhido como Patrono do Serviço Militar e a data de seu nascimento – 16 de dezembro – consagrada como dia do Reservista.

Mas, foi somente em agosto de 1964, que foi promulgada a Lei do Serviço Militar, como conhecemos hoje e seu regulamento entrou em vigor em 20 de janeiro de 1966.

A Constituição Brasileira em vigor determina que todos os brasileiros (natos, naturalizados, ou por opção) estão obrigados à prestação do Serviço Militar, parágrafos Primeiro e

Segundo do artigo 143 da Constituição Federal. Todo brasileiro do sexo masculino, no ano em que completar 18 anos de idade ou que completou e ainda não realizou o alistamento, está obrigado a realiza-lo na Junta de Serviço Militar mais próxima de sua residência no período de 2 de Janeiro a 30 de Junho.

Com esta rápida introdução, pretendemos mostrar alguns episódios históricos que vieram demonstrar a necessidade de criação de forças militares de defesa. Vamos começar o nosso programa.

Adriana Araújo: Muitos pais ainda demonstram o sentimento de patriotismo, quanto ao alistamento de seus filhos homens. Podemos dizer que este sentimento expressa-se, muitas vezes, em nossas crianças e jovens, de serem soldados, de servir e defender a pátria. O Serviço Militar pode se configurar em uma carreira, conte-nos a respeito de suas experiências de ingresso por meio do alistamento, de sua carreira militar.

General David: Aqui na mesa temos exemplos de pessoas que se iniciaram no serviço militar e decidiram por seguir carreira. O ingresso no exército, nas forças armadas pode se dar pelo serviço militar inicial, aquele primeiro contato, seja no alistamento e, a partir daí cursar ou participar de concurso nacional ou mesmo local para prestar ou participar um pouco mais com o uso da farda.

Essa expressão do pai ao ver o filho fardado expressa um sentimento muito interessante. Quando a gente fala de pátria, parece difícil definir o que seja, até mesmo no dicionário percebemos que há muitos significados. A Pátria talvez seja: aonde vive, onde mora e morreram os nossos pais e amigos. Talvez a Pátria seja isso. O pai ao ver o filho visualiza a perpetuação, o seguimento das ações. O sentimento é muito interessante e foi muito bem escrito no texto que foi lido.

Tenente Mello: Apenas um complemento. Um exemplo de ingresso na carreira militar como foi exemplificado no caso do Capitão Alves, que incorporou como soldado, foi promovido para cabo, sargento e hoje é um excelente médico e Capitão do Exército Brasileiro.

Também que deixar o meu exemplo de carreira. Eu incorporei como soldado em 1987. Fui promovido a cabo e ingressei por meio de concurso e hoje sou tenente. Sou mais um exemplo dos presentes à mesa. Com isso, quero demonstrar que existe inúmeras possibilidades e oportunidades para adentrar à força terrestre.

Capitão Alves: Eu nasci em um interiorzinho do Rio Grande do Norte. No ano de 1987 meus pais foram para Natal, a capital do estado. Nasci em Janduís, cidade com 10 mil habitantes. Imagine uma cidade pequena ou uma grande, que indo pro Exército você conclui na fase de adolescente a sua formação moral. Mais ou menos assim, se você for pro Exército vai virar homem. E isto havia naquele tempo nas cidades do interior.

Agora a pouco você falou sobre respeito aos mais velhos, aos pais e isto é muito cultuado no Exército. Existem dois pontos de sustentação da instituição que são básicos: a hierarquia e a disciplina, que representa cultuar valores, cultuar os antepassados, os pais e familiares. Agora, sobre a questão dos pais verem seus filhos fardados, acredito que alimenta a ideia que seus filhos serão, receberão uma educação de pessoas honestas, de disciplina, de ter horário pra acordar, pra fazer determinada tarefa, de dar satisfação do que fez ou porque não o fez.

Major Igomar: Apenas mais um complemento. Uma mensagem aos jovens que estão nos ouvindo nesse momento, aos pais também. O alistamento é apenas mais uma forma de ingressar na carreira militar, alguns pais ficam preocupados porque o filho não incorporou. Ele não deve ficar preocupado. Agora uma dica, pode acessar o site do Exército e lá tem um link que fala: junte-se a nós. Neste link é apresentado várias formas de ingresso, seja pela Escola de Saúde e, inclusive, para as mulheres. Há espaço para todos.

Bispo Nilson França: Na minha opinião todos os cidadãos brasileiros tinham que passar pelo Exército. Lá se aprende coisas boas que vão tornar essas pessoas melhores. Ser um cidadão do bem, respeitar ao próximo e, muitas outras coisas.

Adriana Araújo: Acredito que o texto introdutório desta matéria nos dá algumas justificativas do por que do Alistamento Militar. Consideramos que neste processo, muitas se identificam e seguem carreiras. Mas, alguns são dispensados inicialmente por excesso de contingente. Como é feita a seleção dos jovens aptos a servirem ao serviço militar?

Tenente Mello: O alistamento é feito por classes, com base nos cidadãos que completam 18 anos. Estamos na classe de 1996. Existem os programas do Ministério da Defesa, do Exército, Marinha e Aeronáutica, a divulgação destas datas de apresentação, onde os jovens devem se apresentar dentro da sua classe. Este ano é a classe de 1996. Levamos em conta as tributações das nossas juntas de serviço militar, que são órgãos da prefeitura, que é o local onde o cidadão vai realizar o alistamento militar dotado de condições de pessoal, material de atendimento. Nós entramos como Delegado e com a parte técnica e fiscalização dos documentos.

Existem dois tipos de juntas de alistamento militar. São as tributárias e as não tributárias. Nas juntas consideradas não tributárias o cidadão é dispensado do serviço militar porque tem umas contingências pra isso. É analisado pelo Ministério da Defesa em termos de renda per capta, se há algum órgão ou alguma escola ou tiro de guerra naquele município pra unidade militar mais próxima e, no contexto social. Dentro da junta de tributação sim, o cidadão após realizar o alistamento militar que é a primeira fase, digamos assim, do recrutamento, vai passar por uma seleção de predisposição e a outra parte vai pra seleção geral.

Há alguns critérios da junta de tributação, partindo da premissa da distancia da residência do candidato. A Zona Rural tende a ser dispensado por ser distante da sede do município, a escolaridade é um fator preponderante. Com a tecnologia da informação os nossos materiais acompanham essa evolução, do entendimento da parte da informação e dos usos, dos meios que nós temos. Tem a condição arrimo de família também, onde o cidadão que hoje já tem um dependente e apresenta essa prova é dispensado do serviço militar. E aqueles que vão pra seleção geral passam por uma bateria de testes, psicológicos, físicos, intelectuais, de saúde, que fazem o candidato incorporar ou não as fileiras do Exército.

A gente orienta aos cidadãos que se capacitem. Se querem ingressar nas forças armadas pelo serviço militar inicial que faça cursos de capacitação, não só pras forças armadas mas, pra vida dele. Também temos notado que muitos chegam sem uma profissão. O que chega com profissão que é de interesse das forças armadas, definido no plano geral anual pelo Ministério da Defesa esse, em condições físicas, de saúde e intelectual provavelmente a chance de incorporar é bem grande. Basicamente são esses aspectos.

Major Igomar: Mais um complemento sobre o que disse o nosso Delegado. Existem duas partes distintas, uma é o alistamento que é feito pelo Delegado na Folha 16, onde o jovem se apresenta levando sua documentação. A seleção passa por uma Comissão de Seleção Geral que este ano está ocorrendo desde agosto e termina em 31 de outubro na Vila Militar Costa e Silva. Depois de alistado é designada uma data, está no verso do Certificado de Alistamento, para comparecer nessa comissão de seleção. A seleção geral está ocorrendo na Vila Costa e Silva todos os dias da semana, de segunda à sexta-feira, pela manhã.

Então, eu faço um apelo aos jovens que são da classe de 1996 que ainda não compareceram, que compareçam. Porque pode acarretar alguns problemas, de ficar, inclusive, na condição de refratário, que é o jovem que perdeu a sua classe e precisa voltar na sua delegacia e iniciar novo processo e pagar uma taxa.

A comissão de seleção é formada por miliares, tem um presidente, além de militares, existe uma equipe médica, de odontólogos, é feita uma pesquisa, um teste que é feito para o jovem verificar a sua aptidão e os selecionados serão incorporados em 2015.

Tenente Mello: Pra tentar fechar melhor o entendimento, há várias etapas até a incorporação do cidadão. Tem o alistamento militar onde verifica-se os predispensados, tem seleção geral e nesta etapa, não quer dizer que todos vão ser incorporados, nesta etapa ainda sairão alguns considerados inaptos e os aptos ainda vão passar numa “peneira” onde há teremos mais alguns inaptos.

Hoje nós temos o privilégio de termos aproximadamente 100% (cem por cento) dos nossos soldados como voluntários e este aspecto é levado em consideração no processo de seleção.

Dr. Odilon Vieira: Aproveito para levantar o aspecto jurídico. O homem ao completar 18 anos tem que estar quite com o serviço militar e eu vou justificar o porquê. Até para ingressar na OAB, tirar um passaporte ou participar de um concurso público. Ao se fazer 18 anos o homem não pode se furtar ao serviço militar sob pena de não ingressar no serviço público, tirar passaporte, ou seja, ficará quase à margem da sociedade.

Tenente Mello: De acordo com a Lei do Serviço Militar em algumas situações você terá que comprovar que está em dia com as obrigações relativas ao serviço militar. O que temos visto na nossa jurisdição cerca de 90% é por conta do trabalho. Muitos empregadores não cobravam, erroneamente, a comprovação da situação militar. Hoje com a vinda de grandes empresas elas estão cobrando. Estar em dia é eu estar com o alistamento militar dentro do prazo que é de um ano, ou ter o certificado de dispensa de incorporação que é definitivo para aqueles que não incorporaram ou, o certificado de isenção para aqueles portadores de alguma deficiência física e o certificado de reservista para quem serviu e terminou o tempo de serviço militar, estes são comprobatórios e, outro, é para aquele cidadão que está acima de 45 anos, sabemos que o serviço militar é obrigatório para pessoas com idade de 18 a 45 anos, ou seja, acima de 45 anos consideramos como desobrigados. Ao procurarem as juntas de alistamentos, estas pessoas receberão o atestado de desobrigados.

A falta de regularidade perante o serviço militar inviabiliza muitos documentos e situações, o passaporte que não é emitido, o visto pra se ausentar do país não é emitido, o título de eleitor também não será emitido, as carteiras dos conselhos e a matrícula em universidades também não vai conseguir fazer. Só depois destas dificuldades o cidadão vai procurar se regularizar.

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Adriana Araújo: De volta do nosso café, mando um abraço e um alô muito especial aos amigos Arnilson da Requinte Store, Orlando Moraes, a Promotora Josélia, Dra. Alexsandra, o Haroldo Gaia, o Dr. Plínio Pinheiro e a todos que nos escutam neste momento, muito obrigado.

Sabendo que algumas pessoas, por serem portadoras de deficiências físicas, doenças crônicas como asma e bronquite, problemas mentais, estão dispensados. Acredito que há outros critérios, não mencionados, que levam o jovem a ser dispensado ou torna-lo isento do serviço militar, enfim, quais os outros critérios?

Tenente Mello: Aqui vou esclarecer um pouco. Sobre uma patologia que impeça a realização de uma atividade militar, vamos a um exemplo, o caso de uma pessoa amputada, membro, dedo, problema de visão, audição e aquela patologia que ele pode se restabelecer em determinado tempo, tem que fazer essas distinções. Lembrar que a Lei do Serviço Militar diz que o jovem do sexo masculino de 18 a 45 anos estar obrigado ao Serviço Militar. Não diz se a pessoa apresenta patologia ou não. É o primeiro aspecto, todos tem que realizar o Alistamento Militar, até a pessoa com deficiência tem que realiza-lo. Se não tem condições de se deslocar até uma junta do serviço militar, o responsável pode solicitar junto a Secretaria Municipal de Assistência Social para que vá ao local onde se encontra a pessoa para que a encaminhe para o alistamento. Já fizemos o alistamento militar de um cidadão tetraplégico.

A pessoa com deficiência deve fazer o alistamento, se vai incorporar ou não, é outra situação que está dentro do recrutamento. O cidadão que tem uma amputação faz o alistamento militar e entra com processo pedindo isenção do serviço militar. Vai ter que anexar alguns documentos ao processo, o secretário de junta do serviço militar tem conhecimento disso e vai orientá-lo. O documento vai seguir pra 28ª Circunscrição do Serviço Militar em Belém para ser diferido pelo chefe de lá. E vai ter um documento final que é diferente do Certificado de Dispensa de Incorporação, vai ser o Certificado de Isenção. Vai certificar que ele está em dia com as obrigações.

Tem alguns programas do governo, até mesmo na parte de trabalho, que as empresas tem que ter 5% (cinco por cento) de pessoas com deficiência, ele deve apresentar esse documento.

Outro caso é, do cidadão que tem uma patologia como hipertensão, isso não se caracteriza como uma patologia que não tem cura, digamos assim, ele tem que se alistar normalmente e se for na Comissão de Seleção deve apresentar a documentação médica comprovando aquela patologia. Dentro da Comissão de Seleção vai ser avaliado a sua aptidão ou não, para continuar as outras fases. Olhando a questão da pergunta fiz a distinção entre essas patologias.

Capitão Alves: A formação militar no Brasil, um país pacífico como o Dr. Odilon bem falou, pode ficar 100 anos sem guerra, mas, quando precisar, o Exército precisa estar preparado. Isso pressupõe uma formação em combate de qualidade, uma boa formação pressupõe saúde. Uma formação rígida com condições de combate, sem saúde, quero dizer, algumas doenças impossibilita a incorporação. Eu vou citar um caso, uma situação genérica, por exemplo, se você é epilético e toma remédio controlado, esta situação não favorece pra ser combatente. Problema do coração, do pulmão, é asmático, por exemplo, estou falando antes de incorporar. Se você tem problema ortopédico com dificuldade para caminhar ou correr, como é que vai servir ao Exército? E não adianta querer esconder esse problema. Nós temos os índices de transgressões, o primeiro é faltar com a verdade, não adianta mentir para o médico no momento da avaliação de saúde.

Adriana Araújo: Não obstante o processo de formação, de preparação dos jovens em uma carreira militar, a vivência e o treinamento levam-no às situações similares às de guerra. Neste processo, a disciplina é uma qualidade que precisa ser desenvolvida e, também, nas atividades inerentes ao combate militar. O jovem precisa ter domínio da força física e da força bélica. Isto tudo, em resumo, pode transparecer, para muitos, que seja algo muito rigoroso e causa de desistências. Enfim, o Serviço Militar é algo realmente rigoroso? E o que acontece com o jovem que não comparece ao processo de seleção? E quais os benefícios do Serviço Militar?

General David: A profissão militar destina-se para a pior coisa que a gente pode imaginar que é uma guerra. A gente treina para a guerra pra que se tenha a Paz. Essa preparação, essa prontidão, essa capacidade de empregar os meios que o Estado dispõe pra gente defender a pátria, essa é a função do militar e é exercida com rigor, a preparação do jovem para a atividade militar é uma imitação do combate. É avaliado como será o combate e tenta-se simulá-lo. Desta forma, há a necessidade real de se cobrar o desempenho físico eficiente, algumas capacidades que os militares terão que ter e exercer o papel que a sociedade espera dele, por isso, digo que é rigoroso e extremamente necessário e feito de modo muito científico, com progressividade nas exigências. É seguido um plano de treinamento, tem acompanhamento médico e a gente trata como se fosse um filho. Vai aprender passo-a-passo, daqui a pouco tá correndo, depois saltando, tudo com progressividade. No final do serviço militar ele terá aprendido muita coisa com treinamento e estímulos, saindo feliz por ter vencido os desafios.

Capitão Alves: Sobre a disciplina, meus pais falavam: se você não quer aprender a ser homem em casa, vai aprender na rua. Mas, se você não obedecer aos seus pais, então, na rua alguém vai te ensinar. O mundo ensina a gente a viver.

Tenente Mello: Sobre o que acontece com o ovem que não comparece ao processo de seleção, já falamos um pouco. Vamos dar mais uma ênfase. Todo ano tem uma classe convocada, neste ano é a classe de 1996. Para o cidadão que não se alista, acaba infringindo a lei do Serviço Militar e pode não ter alguns direitos como o título de eleitor, a carteira dos conselhos, como foi falado anteriormente.

No período de recrutamento temos duas seleções: a Geral, que o Major Igomar citou anteriormente, pra fazer todos os testes. E a Seleção Complementar que é uma seleção dentro das Unidades Militares na qual está designado.

O cidadão que não comparecer na seleção ou não terminar qualquer seleção é enquadrado como refratário, que é a situação daqueles que não se apresentam ou não terminam a seleção. Isto incorre que, pra regularizar essa situação terá que recolher a multa por ano e ele já fica atrelado ao ano seguinte, ou seja, pra ficar regularizado vai demorar mais um ano. O cidadão que pra se empregar precisar comprovar sua situação militar vai ter que se regularizar. Ele terá que comparecer, vai pagar a multa e vamos encaminhá-lo pra Comissão de Seleção do ano seguinte.

Dr. Odilon Vieira: Sobre a situação de guerra, o autor Maquiavel escreveu o Príncipe, destinou um capítulo: Se queres a Paz, prepara-te para a Guerra. O Exército é uma instituição permanente, precisa estar sempre em condições de dissuadir de possíveis agressões. Se estiver bem preparado haverá a dissuasão de um possível inimigo de querer o enfrentamento. Em uma situação de guerra, que ninguém deseja, o Exército precisa estar preparado. Em alguns casos, a população pode também ser recrutada.

Eu vou falar sobre benefícios, eu servi mais de uma década, eu acho que a única profissão do mundo que exige tempo específico para a educação física. É a única profissão que reserva tempo pra educação física e, isto, reflete na saúde, vocês veem os militares, eles possuem corpos atléticos e sempre em forma. Pra quem é jovem o Exército é fantástico.

Adriana Araújo: Este programa tem o objetivo de prestar um serviço de utilidade pública, de informar e esclarecer aos nossos ouvintes. Esta matéria será publicada e poderá ser acessado no seguinte endereço:www.marabadiario.blogspot.com.br.

Vamos continuar falando de serviço militar, que consiste em atividades ligadas às Forças Armadas Brasileiras, ou seja, Exército, Marinha e Aeronáutica, com um leque bem grande aos nossos jovens. Nas unidades do exército, sabe-se de amplas possibilidades, desde uma formação no setor de armamentos, onde se aprende a manusear, fazer a manutenção e a montagem de equipamentos ou na área de logística, entre outras. Se, ao final de um ano de serviço o recruta quiser seguir carreira, como é o processo de seleção e como será a vida deste jovem militar?

Major Igomar: Aproveitar para mandar um abraço para todos da Zona Rural, fiquei sabendo que eles nos escutam neste momento. Com relação ao jovem que incorporou, o Serviço Militar tem a duração de um ano.

Vamos a uma situação prática, eu sou recruta e quero continuar na carreira militar, eu já falei bem no início, existe várias maneiras de ingresso. Para o jovem que está no Serviço Militar obrigatório, se ele quiser fazer curso dentro da atividade militar pode fazer. Existe o curso de cabo, de sargento temporário que ele pode fazer. Também pode progredir na carreira militar e a situação dele é de temporário, então, ele vai ter que fazer um concurso público para se efetivar.

Eu gosto de falar, de divulgar sobre o site do Exército, www.8rm.eb.mil.br lá tem várias escolas onde o jovem pode se preparar para fazer o concurso e seguir carreira, se passar já será um militar de carreira. Também oferecemos pra esses jovens o Projeto Soldado Cidadão em parceria com o Senai e o Pronatec que oferece cursos profissionalizantes pra esses militares. Enfim, existe a possibilidade de crescer na carreira, para homens e mulheres.

Os meus irmãos eram soldados e o meu pai, sargento. Na minha vida pensava se ía ser soldado ou ser sargento. Tenho um irmão que é enfermeiro no Rio de Janeiro e outro que está na área de segurança pública no Rio de Janeiro. O meu pai, com sargento, conseguiu se formar como fisioterapeuta, ou seja, eles cresceram dentro do Exército e deixo esta dica aos jovens.

Os nossos convidados, na próxima postagem esclarecerão as seguintes questões:

Considerando a existência de vários quartéis militares em Marabá, vemos os veículos militares transportando os soldados diariamente. Temos um excelente Hospital de Guarnição que atende, também, o público civil. No entanto, diante do considerável contingente de militares, estes, ao chegarem de outras praças e, mesmos os locais, sentem a necessidade de um Colégio Militar para a educação de seus dependentes. Este é um sonho sonhado? Enfim, quem deveria reivindicar a implantação de um Colégio Militar para Marabá, futura Capital do Estado de Carajás?

Diante dos relevantes serviços prestados à Cidade, seja nos serviços de: Saúde; de Educação, na reforma de escolas públicas; em atenção às vítimas de enchentes e etc. Difícil de falar de toda a contribuição do Exército. Mais, não posso esquecer, da geração de empregos e renda e no aquecimento do comércio local. E, por conseguinte, muitos militares e oficiais são homenageados anualmente pelo legislativo municipal. Mas, parece que circunstâncias não reveladas, provocam certo distanciamento das autoridades militares junto à sociedade local. Recebi alguns recados de amigos, que nos reclamaram que são recebidos por relações públicas e a coisa não passa adiante ou fica sem retorno à parte interessada. Qual é a estratégia de aproximação do Exército com a Sociedade Marabaense? E o que se apresenta como opção para os jovens de seguirem carreira em outras forças militares como a Marinha e a Aeronáutica e como fazer esta busca?

São muitos os temas relacionados ao ingresso do jovem no Serviço Militar. Nossos jovens de Marabá já contribuem com o esforço de paz e ajuda humanitária no Haiti. Inclusive os treinamentos acontecem por aqui, abrindo as portas aos nossos soldados. Agora, queria ouvir sobre o ingresso de mulheres, pois, sabemos que elas participam das forças militares. E, por fim, aonde se realiza o alistamento militar e quando fazê-lo em Marabá?

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De volta ao Programa Diário Semanal, olha, aqui está havendo muita alegria, muita desconcentração e bate-papo, os bastidores está 10. Mando um abraço ao Professor Orlando Moraes e todos os amigos que nos escutam.

Adriana Araújo: Considerando a existência de vários quartéis militares em Marabá, vemos os veículos militares transportando os soldados diariamente. Temos um excelente Hospital de Guarnição que atende, também, o público civil. No entanto, diante do considerável contingente de militares, estes, ao chegarem de outras praças e, mesmos os locais, sentem a necessidade de um Colégio Militar para a educação de seus dependentes. Este é um sonho sonhado? Enfim, quem deveria reivindicar a implantação de um Colégio Militar para Marabá, futura Capital do Estado de Carajás?

General David: Falar de Educação é sempre muito bom. O sonho que a gente almeja e de ver melhorar a educação. Todos nós devemos nos perfilar pra esse objetivo e, olhando para Marabá, estatisticamente, ainda temos outras guarnições com aglomerados maiores de tropas, estando à frente na criação de um Colégio Militar, cuja linha de ensino é do Exército, que é muito interessante e apresenta índices muito bons de desempenho dos alunos no ENEM e no IDEB.

Acho que vale a pena a gente sonhar com esta proposta, mas, não estaria dentro das prioridades atuais. Ainda temos um efetivo aquém, acho muito interessante e com isso a gente vibraria com certeza.

Aqui na Brigada, várias vezes, tivemos participação com a Secretaria de Educação para melhorar as escolas locais. O Capitão Alves é testemunha de que, várias vezes, estivemos envolvidos em melhorar as condições das escolas municipais, como pintar, ajudar na reforma e ajudar dentro de nossas condições.

Nós temos a Escola Duque de Caxias dentro da Vila Militar e, por coincidência nós temos um oficial que foi designado, vai ser instrutor na ACADEMIA MILITAR DE WEST POINT, conhecida como um centro de excelência, uma das melhores universidades dos Estados Unidos da América e, está encarregado de ajudar a Escola Duque de Caxias. Antes de ir para West Point vai ajudar e dar a sua contribuição para a escola.

Nas atividades da área de ensino nós vamos estar presentes, na nossa organização temos um departamento específico para a área de ensino. Um Brasil Potência, um Brasil Forte, com as pessoas tendo acesso a educação é o país dos nossos sonhos e estamos em busca desse objetivo.

Dr. Odilon Vieira: Vou me atrever a falar em nome do Prefeito, eu sou assessor do João. Eu tenho plena convicção, Senhor General, Adriana e ouvintes, que seria uma honra para a prefeitura participar desta construção através de convênio com a União, porque, em que pese outras guarnições militares possuírem maior efetivo, mas, temos uma luta antiga da região e tenho certeza que vamos transformar em realidade, a divisão do Estado, que atualmente é muito grande e precisamos criar o Estado de Carajás pra trazer a presença do governo pro Sul e Sudeste deste Estado.

Tenho convicção que o prefeito se empenharia com a bancada federal para trazer um Colégio Militar, não apenas para os dependentes de militares, se não me engano, existe concurso para o ingresso de jovens não militares. É um bom começo esta ideia, conheço os Colégios Militares e o ensino é de excelência, com os alunos passando com folga nas provas dos vestibulares.

Adriana Araújo: Temos esse desejo e esta ideia não pode ficar silenciada e sem atitudes concretas. Havendo o interesse verdadeiro, precisam-se dar os passos iniciais. Seria muito bom para os nossos jovens, de uma Escola de Referência. Vou continuar com o meu sonho.

Adriana Araújo: Diante dos relevantes serviços prestados à Cidade, seja nos serviços de: Saúde; de Educação, na reforma de escolas públicas; em atenção às vítimas de enchentes e etc. Difícil de falar de toda a contribuição do Exército. Mais, não posso esquecer, da geração de empregos e renda e no aquecimento do comércio local. E, por conseguinte, muitos militares e oficiais são homenageados anualmente pelo legislativo municipal. Mas, parece que circunstâncias não reveladas, provocam certo distanciamento das autoridades militares junto à sociedade local. Recebi alguns recados de amigos, que nos reclamaram que são recebidos por relações públicas e a coisa não passa adiante ou fica sem retorno à parte interessada. Qual é a estratégia de aproximação do Exército com a Sociedade Marabaense? E o que se apresenta como opção para os jovens de seguirem carreira em outras forças militares como a Marinha e a Aeronáutica e como fazer esta busca?

Major Igomar: Isto tudo é muito interessante. Tudo é aprendizado. Se alguém lhe comentou alguma coisa, foi a introdução da sua pergunta, isto é sinal que podemos melhorar em alguns aspectos. A razão da existência dos nossos quartéis são os brasileiros e estamos em defesa da pátria e isto nos envolve quanto ao servir e atender prontamente.

Nós temos um sistema de protocolo e o cidadão tem que apresentar a documentação e precisa deixar um telefone de contato. O cidadão que comparece é muito bem recebido e cobramos muito zelo das pessoas que trabalham como relações públicas. Todo o pedido é analisado e queremos atende-los.

A aproximação com a sociedade é constante. Nós realizamos muitos pedidos de apoios da sociedade direta e indireta. Na semana passada realizamos muitas ações cívicas e sociais. O nosso Hospital e o nosso Belog não param, são incansáveis no apoio à sociedade, na parte odontológica, de atendimento médico em geral, aqui na mesa está um médico muito atuante o Capitão Alves. Também temos a Banda de Música que apoia muitos eventos. A nossa estratégia é atender, sempre e muito bom dar a nossa contribuição e estamos de portas abertas. Essa é a nossa estratégia, atender e abrir as portas pra sociedade.

Com relação a busca por maiores informações, falei anteriormente sobre a página do Exército Brasileiro, podem procurar maiores informações lá e no link, “junte-se a nós”. Pode até nos procurar nos quartéis, como disse, estamos de portas abertas.

Adriana Araújo: Eu vou fazer um destaque, acho que eu posso dar o meu testemunho. Na área de saúde, por parte do Exército, temos excelentes profissionais como ortopedistas, odontólogos, pediatras, ginecologistas e muitos outros médicos. Quero agradecer ao Hospital de Guarnição de Marabá por ser extremamente gentil e ajudar aos muitos marabaenses, inclusive, muitos que não são militares.

General David: Olha, esta pergunta está ótima. Uma estratégia de aproximação com a sociedade também é a nossa participação no Diário Semanal, vir aqui foi muito bom e o programa é uma excelente ferramenta. Vocês aqui também podem melhorar a comunicação aos jovens. Podem chegar perto da gente e pode perguntar, conversar com nossos militares. O Exército é parte desta sociedade e queremos o apoio e a participação de todos. Eu espero a visita de todos em nossos quartéis e, estamos sempre pronto para melhorar o nosso atendimento ao público. Eu vou querer vir sempre no programa da Adriana foi ótimo, fantástico, e foi um grande prazer para mim.

Major Igomar: O site é uma ferramenta importante de informação e de esclarecimentos. O Exército é o braço forte, a mão amiga. Vamos apoiar nos trabalhos do Círio de Marabá, ou seja, mais uma vez, é a mão amiga em ação, ajudando, apoiando e realizando.

Tenente Mello: O alistamento militar continua, vamos continuar fazendo, até mesmo fora do prazo. Chamamos a classe de 1996 e nos procure no Ginásio da Folha 16.

A outra chamada que faço é, no final do ano para a apresentação da reserva, de 9 a 16 de dezembro, pro pessoal que serviu e precisa carimbar todo o ano, convidamos pra comparecer na seção mobiliária de Marabá.

No ano que vem, a convocação será da classe de 1997, iniciando a partir de 02 de janeiro o alistamento militar.

Pode nos procurar, eu fico na Junta instalada no Ginásio da Folha 16 e posso dizer que com você o Brasil é mais forte. Tenho recebido perguntas pelo facebook e as pessoas podem perguntar, podem acessar através do face tenmelloeb, pode contar com a gente.

Todo o espaço que foi dedicado no dia de hoje para falarmos do alistamento militar merece a nota 10. Nota 10 para o programa da Adriana.

Capitão Alves: A nossa presença é motivo de felicidade. Estou muito feliz. Agradeço muito ao Exército por minhas maiores conquistas, posso dizer do meu agradecimento à essa instituição que, graças a ela, ao apoio recebido, pude crescer na minha vida. Obrigado Adriana, obrigado pelo Programa e parabéns aos médicos pelo seu dia.

Tenente Odilon: Também aproveito para mandar os meus parabéns aos médicos da cidade de Marabá pelo seu dia. Eu recomendo ao jovem que tem inspirações que se alistem e ingressem na carreira, mesmo que seja por meio de concurso público. Eu servi por 13 anos e só conquistei coisas boas nesta instituição. Agradeço pela minha profissão, meu caráter, minha disciplina, enfim, por tudo.

Pastor Nilson França: Eu quero agradecer também, digo que foi uma honra participar e contribuir, quero dizer que a gente aprende muita coisa no Programa da Adriana Araújo. Bom vou dizer do horário de funcionamento da Igreja Mundial do Poder de Deus, funciona diariamente e aos sábados e domingos está abertas das 08 às 18 e também às 19:30 horas. O endereço da Igreja é na Rua São Francisco na Cidade Nova, bem em frente à Praça. Sobre o Programa é Nota 10.

Adriana Araújo: Agradeço pelo programa maravilhoso de hoje, o qual, dedico aos médicos em geral pelo seu dia, aos militares pelo importante serviço que presta à sociedade, aos jovens que estão alistados e aos que ainda vão se alistarem. Ao general e à todos os meus ouvintes. Muito obrigado e voltaremos no próximo sábado com outro tema muito interessante.


 
 
 

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Eduarda Araújo
Blogueira
Eduarda Araújo

Pós graduada em Gestão de Pessoas, atualmente Analista de Recursos de Infração e Blogueira. Executa trabalhos sociais de dança e teatro em instituições religiosas 

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