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Comércio de Marabá, sobra emprego e falta mão de obra.


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Existe uma crise silenciosa no comércio tradicional. Poucos reclamam dessa situação abertamente, mas, as consequências existem, é fácil perceber as lojas fechando na cidade. Desde o ano de 2008, com a propalada vinda da Alpa, toda aquela agitação de investimento na região, da geração de 10 mil, 20 mil empregos, cogitou-se a preparação de mão de obra para o grande crescimento que viria.

As especulações davam conta de uma população projetada para o ano de 2014 de 800 mil habitantes e era urgente preparar-se para esse crescimento. Mas, nada do que se especulou aconteceu, pelo contrário, a cidade se descapitalizou com o fechamento das indústrias guseiras, perdemos poder de investimento municipal, houve perda de empregos e recebemos apenas o ônus social exacerbada numa violência crescente.

O comércio, hoje, é o setor que mais sofre com a crise econômica, realidade visível nos muitos pontos comerciais fechados. De haver comércios fechados isto é normal, mas, afeta a economia local como um todo. Mas, não parece normal a passividade dos setores envolvidos. Mais do que perder clientes, perdemos competitividade, são postos de trabalhos que se fecham e gente que fica desempregado.

A ação concreta para a melhoria do comércio, sem muita invencionice, passa por maior qualificação do setor, na oferta de capacitação visando melhor atendimento aos clientes. Não é uma coisa complicada. Muitos empresários que aqui chegaram sentiram essa dificuldade.

O comércio é uma atividade que envolve a concorrência entre os pequenos, os médios e os de grande porte. No quesito da formação pelo próprio patrão é algo também desproporcional, enquanto algumas prepararam seus recém-contratados em Belém, Palmas no Tocantins ou em São Paulo, dando-lhes treinamento padrão, outras não possuem essa condição e, por estarem sobrecarregadas em administrar, juntar dinheiro para a folha de pagamento de funcionários e dos impostos, ficam em desvantagem. É uma luta totalmente desigual, o de grande porte possui milhares de lojas pelo país e de um empreendedor local, muitos deles, apenas umas duas pequenas lojas. Assim, treinamento de funcionário é investimento e os resultados virão, razão pela qual as grandes conseguem se expandir.

O treinamento exige recursos financeiros e tempo, é uma ação penosa para se fazer no ambiente laboral, ruim para ambas as partes, para o funcionário que geralmente não recebe uma capacitação adequada e, também, para o empresário que deixa de realizar outros compromissos. Mas, é assim que muitos procuram dar o melhor para formar os seus funcionários e manter o seu estabelecimento aberto. É lutar contra a maré das incertezas e, a saída quase certa é desistir.

As estimativas do SEBRAE apontam que setenta por cento das empresas abertas não sobrevivem nos três anos iniciais. Os motivos alegados são de gestão empresarial. Parece ser uma verdade intrínseca, no entanto, há outras causas que geralmente não são consideradas. Muitas também fecham por mau atendimento aos clientes.

Diz uma frase que não existe concorrência, existe bom atendimento. Se atender bem o cliente volta, se não, foi uma grande perda e talvez o seu comércio fique mal. Nessa premissa do atendimento com excelência, com técnicas apropriadas, uma das colunas de uma casa comercial é o atendimento. Vale ressaltar que setenta e quatro por cento da perda de clientes se dá justamente no atendimento e as consequências quase sempre são fatais.

 
 
 

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Eduarda Araújo
Blogueira
Eduarda Araújo

Pós graduada em Gestão de Pessoas, atualmente Analista de Recursos de Infração e Blogueira. Executa trabalhos sociais de dança e teatro em instituições religiosas 

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