Pará: Ministério Público terá laboratório de tecnologia contra a lavagem de dinheiro
- Adriana Araujo
- 13 de mai. de 2016
- 2 min de leitura

O procurador-geral de Justiça do Pará, Marcos Antônio Ferreira das Neves, assinou nesta quarta-feira (11), em Brasília, um termo de cooperação com o Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional de Justiça e Cidadania, para a implantação no estado de um Laboratório de Tecnologia Contra a Lavagem de Dinheiro (LAB-MPPA). A assinatura ocorreu durante reunião do Conselho Nacional de Procuradores Gerais de Justiça, realizada na sede do Ministério Público Militar.
A ferramenta propiciará ao Estado combater, de forma mais eficiente, crimes de corrupção e de lavagem de dinheiro, pois funcionará como centro de produção de informações estratégicas para o enfrentamento a esses crimes. O laboratório é capaz de agilizar a análise tecnológica de dados gerados em quebras de sigilos bancário, fiscal e telefônico, além de propor o uso de programas de computador que facilitam a avaliação de informações. O termo de cooperação prevê que o LAB-MPPA não vai gerar custos ao Ministério Público.

O Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro (LAB-LD) é uma das metas do grupo de Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla), um fórum de articulação dos órgãos federais e estaduais dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e do Ministério Público, criado em 2003, no qual são estabelecidas políticas públicas para o combate à corrupção e à lavagem de dinheiro.
Como o projeto piloto foi bem sucedido, o Ministério da Justiça, começou a replicar o modelo para outros Órgãos Estaduais e Federais. O conjunto destes Laboratórios forma a Rede Nacional de Laboratórios de Tecnologia (Rede-Lab), hoje presente em vários estados brasileiros. Sua principal característica é o compartilhamento de experiências, técnicas e soluções voltadas para a análise de dados financeiros, e, também, para a detecção da prática da lavagem de dinheiro, corrupção e crimes relacionados.
No caso do Pará, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social já faz parte da rede que agora ganha o reforço do Ministério Público do Estado.
O laboratório chega para reforçar as atividades, sobretudo, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado) e do NCIC (Núcleo de Combate à Improbidade e à Corrupção) do MPPA, que possuem atribuições específicas voltadas à prevenção e repressão às organizações criminosas.
Texto: Mônica Maia
Fotos: Assessoria de Imprensa
Fonte:http://www.mppa.mp.br/index.php?action=Menu.interna&id=6649&class=N
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