A importância do Pai na construção da família
- Adriana Araujo
- 13 de ago. de 2016
- 2 min de leitura

A presença do pai e da mãe é fundamental na vida dos filhos; é a partir deles que se forma a família, instituição básica para o bom desenvolvimento integral da criança. E neste contexto, o pai exerce uma atividade ímpar. Ele é o cabeça do casal, como Cristo é a cabeça da Igreja, disse São Paulo (cf. Ef 5,23). Se a cabeça não funciona bem, o corpo todo sofre.
O pai é a estabilidade do lar, a segurança da esposa e dos filhos, que esperam dele, amor, fidelidade, carinho, proteção e alegria. Quando o pai ama a sua esposa e a respeita, os filhos se sentem também amados e respeitados. Quando os pais se desentendem, se ofendem, os filhos ficam inseguros e amedrontados.
André Bergè, um grande pedagogo francês, dizia em um dos seus livros que “os defeitos dos pais são os pais dos defeitos dos filhos”; na linguagem popular quer dizer que “filho de peixe é peixinho”. Se, portanto, os nossos defeitos geram os defeitos dos nossos filhos, temos que nos corrigir naquilo que em nós não está correto. Pais nervosos ou ansiosos, raivosos ou pessimistas, transmitem aos filhos esses desequilíbrios. Se de um lado, é difícil controlar as emoções e sentimentos, por outro lado, temos que nos conter diante dos filhos, para que nosso desespero não lhes cause danos.
O pai é o primeiro modelo que os filhos têm do próprio Deus, pois Ele é Pai. O pai é o primeiro educador dos filhos; e esta é uma missão que só pode ser bem realizada com amor. Michel Quoist dizia “que não é para si que os homens educam os seus filhos, mas para os outros e para Deus”. Educar é colaborar com Deus, e é na educação dos filhos que se revelam as virtudes do pai. A educação não pode ser feita pelo medo, já que a educação pelo medo deforma a alma da criança.
Uma criança deseducada é um adulto que pode ter a sua vida toda comprometida. Educar é formar homens verdadeiramente livres; é dar à alma toda a perfeição possível; e isto é missão do pai, e também da mãe. O Eclesiástico diz que “o pai que ama seu filho o corrige com frequência” (Eclo 30,2).
Para isso, antes de tudo o pai precisa ser presente na vida dos filhos, especialmente na infância. É preciso conquistar o filho para poder educá-lo bem, tanto como cidadão honesto, como um bom cristão. O pai não conquista o filho com o que dá para ele, mas com o que “é” para ele. Não adianta dar muitos presentes e deleites ao filho, se não lhe der a sim mesmo a ele. Um pai deve ser presente, atencioso, atento; isto faz o filho sentir-se amado, seguro, forte. Não compre presentes caros para ele, dê-lhe a sua presença, seu abraço, seu sorriso amigo e fiel.
Fonte:http://cleofas.com.br/a-importancia-do-pai-na-construcao-da-familia/
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