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O futuro incerto das usinas hidrelétricas no Brasil


Com declínio do modelo, é necessário discutir novas formas de gerar energia no país

Usinas hidrelétricas há tempos são o carro-chefe da geração de energia no Brasil. E tudo indica que essa tendência não vai mudar tão cedo: o governo pretende construir mais 30 usinas hidrelétricas na Amazônia nos próximos 30 anos. A mais recente usina, Belo Monte, a terceira do mundo em geração de energia, foi inaugurada em maio deste ano.

Usinas hidrelétricas são construídas em rios com grande vazão de água para aproveitar seu potencial hidráulico. Elas são compostas de reservatórios e compartimentos de queda de água. Porém, para criar o reservatório é necessário inundar uma grande área.

Atualmente, o governo investe em um novo modelo de usinas hidrelétricas, conhecido como fio d’água, cujos reservatórios armazenam uma quantidade bem menor de água, gerando menos impacto ambiental. Esse modelo é visto como mais sustentável, no entanto, não é livre de problemas e da ameaça das mudanças climáticas. Estimativas apontam que o fluxo dos rios na Amazônia será reduzido em 30% nas próximas décadas, o que aumenta drasticamente a possibilidade de seca.

E a seca tem um preço alto. Em 2014, o preço da energia no Brasil subiu porque a estiagem secou reservatórios obrigando o governo a ativar as usinas termelétricas. Investir em fontes de energia sustentáveis como a eólica e a solar oferece uma saída para o Brasil. O potencial do país para essas duas fontes está entre os maiores do mundo.

O futuro, no entanto, é incerto, já que atual decisão depende de vários órgãos diferentes, entre eles o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Além disso, há pessoas que há décadas estão envolvidas em planos de construção de usinas hidrelétricas na Amazônia.

A esperança é que a atual recessão dê ao governo e à população tempo para repensar o assunto. A crise gerou uma queda acentuada no consumo de energia elétrica e é improvável que o consumo retorne aos patamares anteriores antes de 2018.

Fonte:http://opiniaoenoticia.com.br/brasil/o-futuro-incerto-das-usinas-hidreletricas-no-brasil/


 
 
 

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Eduarda Araújo
Blogueira
Eduarda Araújo

Pós graduada em Gestão de Pessoas, atualmente Analista de Recursos de Infração e Blogueira. Executa trabalhos sociais de dança e teatro em instituições religiosas 

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