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A Orla de Marabá não pode se acabar


Com restaurantes e casas de show, e mesmo o comércio com as portas lacradas, os apreciadores vem se afastando desse importante cartão postal da cidade. Aos que ali visitam restam as calçadas e a rua vazia de atrações. Alguns ainda volta para curtirem som automotivo e levam suas bebidas favoritas. Agora fechou mais um grande e prestigiado restaurante de comida japonesa, dos mais frequentados. É a crise? Sim, é a crise e outras coisas mais.

Neste momento é fácil verificar que a cidade deixou de se enfeitar com obras, deixou de sorrir com eventos e programações culturais, ali não acontece nem mesmo o réveillon, ficou deserto. Nada existe para atrair consumidores e apreciadores da cultura, de um bom papo, de uma boa bebida ou comida, de encontrar com os amigos e familiares.

Perdemos essa grande atração noturna sem nenhuma ação em sentido contrário.

Estamos vivendo um momento do passado, de quando não tínhamos uma orla urbanizada, bela e simpática. Agora que tudo acabou passamos novamente a considerar que este local tem um grande potencial turístico, considerar que devemos agir e começar a trabalhar de novo. Mais uma vez se faz necessária uma intervenção do poder público municipal e empresarial, como fora no passado.

Agora podemos dizer, faltou união dos empresários, eles viram seus colegas fechando as portas, um por um, nada fizeram para encontrar uma solução. Faltou discussão dos problemas que afetava um e depois veio afetar a todos. O comércio é uma causa coletiva e todos são afetados, com mais ou menor intensidade e, faltou agir dentro de um sindicato, de uma associação ou mesmo de um grupo de empresários da Orla do rio Tocantins. Faltou agir dentro dos Conselhos Municipais de Cultura, de Turismo e etc. A prefeitura também poderia participar destas discussões. Enfim, todos se calaram e foram abatidos.

Tem jeito? O que fazer?

Sim, tem jeito, é preciso uma mudança total de postura, de descruzar os braços e agir proativamente como um coletivo. Só se chega a algum lugar andando e só se constrói fazendo. É simples assim. Agora ficamos envergonhados sem ter a opção da Orla para levar nossos amigos visitantes, nossos turistas a esse lugar lindo em frente ao rio Tocantins, a praia do Tucunaré. Fica até difícil explica-los ao não leva-los lá, talvez o cartão postal de Marabá mais divulgado, mais visto, dizer como tudo se acabou, se tornou quase como uma cidade fantasma.

Qual vai ser o futuro da Orla do Rio Tocantins? Quem vai agir para torna-lo um atrativo turístico? Os empresários continuarão a esperar uma ajuda dos céus? Quem ganha ou quem perde com o fim das atividades culturais na Orla? Quem deve ser provocado?

Aliás, a comunidade precisa cobrar das autoridades competentes, a Velha Marabá se enfraqueceu em termos de criatividade e eventos culturais. Enfim, não região da cidade mais rica em história, cultura, os rios e patrimônio arquitetônico. Deixar isso sem divulgação, sem eventos é realmente procurar o fim de tudo. Tem jeito sim, basta ser inteligente e agir. Eu não aceito é perder a luta sem lutar, deixar tudo se acabar sem nenhum combate.

Texto de: Francisco Arnilson de Assis, Conselheiro Municipal de Turismo.

Postado por Adriana Araújo.


 
 
 

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Eduarda Araújo
Blogueira
Eduarda Araújo

Pós graduada em Gestão de Pessoas, atualmente Analista de Recursos de Infração e Blogueira. Executa trabalhos sociais de dança e teatro em instituições religiosas 

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