Pesquisas indicam chance de ‘corrigir’ cérebro de autistas
- Adriana Araujo
- 26 de mar. de 2018
- 1 min de leitura

Novos estudos apontam para a possibilidade de que o cérebro do autista produza substâncias em desequilíbrio e possa ser corrigido com medicamentos
Brincar com colegas ou passear em locais públicos com a família nem sempre são fontes de diversão para Teodoro, de 9 anos. Se algo não sai como esperado ou foge da rotina, a reação pode ser explosiva, com atitudes agressivas e berros. “O que sinto no meu filho é uma constante angústia com coisas com que ele não deveria se preocupar, como o convívio com outras crianças”, conta a artista plástica Juliana Ali, de 41 anos.
A dificuldade de interação social, muitas vezes confundida com birra ou timidez, é uma das principais características do autismo, transtorno que afeta Téo e outras milhares de crianças no país e que, atualmente, é alvo de dois estudos que buscam uma abordagem terapêutica inédita para o problema.
As novas linhas de pesquisa apontam para a possibilidade de que o cérebro do autista produza substâncias em desequilíbrio e que isso poderia ser corrigido com medicamentos. Nenhum dos estudos indica ou promete cura, mas revela novos caminhos de tratamento associados às terapias comportamentais já indicadas. Hoje não há remédios específicos para o Transtorno do Espectro Autista (TEA), apenas drogas para atenuar sintomas relacionados, como irritabilidade ou insônia.
Fonte: https://veja.abril.com.br/saude/pesquisas-indicam-chance-de-corrigir-cerebro-de-autistas/

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