Dicas- Para a mãe de 1° viagem.
- Adriana Araujo
- 8 de mai. de 2019
- 4 min de leitura

1 – Visite obstetras, maternidades e pediatras com antecedência
Se você tem convênio médico ou fará o pré-natal e parto em serviços privados, liste as maternidade, obstetras e pediatras disponíveis. Em seguida, faça visitas para definir suas preferências. Você pode procurar pelo pediatra entre o segundo e terceiro semestre da gestação, mas o obstetra e a maternidade devem ser escolhidos desde o início. Assim, evita aborrecimentos em momentos mais críticos.
Pelo Sistema Único de Saúde (SUS) pode não ser tão fácil escolher o obstetra. No entanto, é possível visitar as maternidades disponíveis pela rede pública e optar pela que mais te agrada.
2 – Faça uma lista do que você precisa comprar
A primeira dica de ouro é não sair comprando tudo o que vê pela frente, mesmo que montar o enxovalzinho do bebê seja muito empolgante. Neste texto, listamos o que você definitivamente precisa comprar em termos de roupas, acessórios e produtos de higiene. Certos itens podem ficar para depois, como brinquedos para crianças mais velhas e pratos, talheres e copos para o bebê.
Vá comprando aos pouquinhos para que tudo caiba no seu orçamento, mas tente fazer as compras até o início do semestre final da gestação. Assim, se o bebê vier antes, você estará preparada. Além disso, nos últimos meses você estará mais cansada e ansiosa, portanto se planeje para estar mais livre.
3 – Planeje o parto
Durante o parto, imprevistos podem ocorrer e alterar o que você havia planejado. No entanto, o nascimento do bebê é um momento muito importante e você deve cuidar para que ele ocorra de acordo com as suas preferências. Há mulheres que se sentem mais seguras em dar à luz no hospital, enquanto outras preferem fazê-lo da forma mais natural possível e em casa.
Pesquisa bastante, converse com obstetras, doulas e com outras mulheres que já tiveram a experiência.
4 – Combine as visitas ao recém-nascido
Se você não se importar em receber visitas a qualquer hora, combiná-las antes não é necessário. Porém, saiba que no primeiro mês após o nascimento, você estará cansada e preocupada em cuidar do pequeno. Portanto, se preferir, peça que parentes e amigos combinem um horário antes de aparecer na porta da sua casa sem aviso. Se estiver cansada, não tenha medo de pedir que combinem outro dia.
5 – Peça ajuda
Nenhuma mulher é uma super-heroína que precisa dar conta de tudo sozinha. Portanto, além de dividir as tarefas com o pai da criança, conte com a ajuda de amigos e parentes. Deixe que as pessoas cozinhem para você, façam compras, ajudem a arrumar a casa e assim por diante. Pedir ajuda não é motivo para vergonha, e sim forma de estar mais disposta e tranquila para criar a criança.
6 – Cuide da sua saúde física e emocional
Alimente-se bem, durma o suficiente, descanse quando necessário, faça os exercícios liberados pelo médico e não se isole socialmente. Além disso, compareça a todas as consultas médicas e faça os exames solicitados. Estar bem é fundamental para que você consiga cuidar do pequeno.
7 – Busque informações sobre amamentação
Amamentar é uma dádiva, mas também é cansativo e, às vezes, frustrante. No começo, você e o bebê poderão ter dificuldades para se adaptar à prática. Por isso, procure informações sobre como amamentar e quais problemas podem surgir. O seu médico ou uma doula podem ajudar, assim como os enfermeiros que te atendem no pré-natal ou maternidade.
A Sociedade Brasileira de Pediatria, por exemplo, recomenda amamentar em livre demanda (sempre que o bebê sentir fome). Também é preciso pesquisar sobre bancos de leite, alimentação durante a amamentação e assim por diante.
8 – Entenda a sua relação com o bebê
O vínculo entre mãe e bebê pode não se formar de imediato e, para as mães de primeira viagem, isso pode ser frustrante e assustador. Mas entenda que é normal e que, aos pouquinhos, vocês estarão mais próximos. Para isso, passe bastante tempo com o pequeno no colo, amamente e seja paciente.
9 – Bebês choram — e muito
O chorinho do bebê provavelmente irá te preocupar no início. Mas lembre-se de que chorar é a ferramenta do pequeno para se comunicar com você e ele vai fazer uso dela todos os dias e muitas vezes ao dia. Aos poucos, você aprenderá a identificar se ele está com fome, se precisa ser trocado, se está irritado ou incomodado – enquanto isso, muita paciência!
10 – Não faça comparações
Lembre-se todos os dias de que cada bebê é único e se desenvolve no próprio ritmo. Não importa se o filho da vizinha é mais gordinho ou que a filha da amiga já balbucia “mamãe” aos seis meses. Desde que você faça as consultas regulares ao pediatra e se certifique de a saúde do filhote vai bem, fique em paz e curta cada dia, porque o tempo passa rápido. Aliás, uma dica de lambuja: aproveite todas as fases e não fique ansiosa pela próxima etapa. Depois você vai sentir saudade de cada dia que passou.
Seu amor é tudo que ele precisa!
Quem ama cuida!
Saiba que você será uma ótima mãe!
Pronta para o desafio?
FICA DICA!
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